5 de abr. de 2012

Amor sem igual



"Nisso eles chegaram a um bosque de oliveiras chamado Getsêmani, onde Jesus ordenou aos discípulos; "Sentem-se aqui, enquanto vou orar". Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a encher-se de profunda aflição e angustia. E disse-lhes: "A minha alma está esmagada pela tristeza a ponto de morrer; fiquem aqui e vigiem comigo."
Ele foi um pouco mais adiante, prostrou-se e orou para que, se fosse possível, a hora horrível que o esperava não chegasse. "Pai, ó Pai!", dizia ele. "Tudo é possível para o Senhor. Afaste esse cálice de mim. Contudo, seja feita a sua vontade, e não a minha".
Então voltou aos três discípulos e os encontrou dormindo.
"Simão", disse ele a Pedro, "você está dormindo? Você não pôde vigiar comigo nem mesmo uma hora? Vigiem e orem para que não caiam em tentação. Pois embora o espírito esteja preparado, o corpo é fraco."
Ele retirou-se outra vez e orou, repetindo suas súplicas. Novamente voltou a eles e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Eles não sabiam o que dizer. 
Voltando pela terceira vez, ele lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam? Basta! Chegou a hora, e o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores. Venham! Levantem-se! Precisamos ir embora. Vejam! O meu traidor está se aproximando!" (Marcos 14:32-42)

Cada vez que leio alguma passagem da Bíblia, embora já tenha lido outra vez, o Espírito Santo fala ao meu coração mais profundamente, Ele me revela, me mostra algo que de repente outrora eu não tenha percebido. 
Esse texto nos ensina muitas coisas, a importância da oração, da vigilância, a soberania de Deus...; mas hoje lendo este texto senti uma dor profunda, uma dor que consigo entender como a dor de um Filho que está pronto para morrer, clama por seu Pai, para que se for da vontade dEle que isso não aconteça. Uma dor como a dor do Pai, que permitiu que seu Filho morresse por amor a nós.

Abaixo trecho do livro Pão Diário:

...Lendo este texto de Marcos, comecei a pensar na dor que Deus sentiu ao enviar seu filho para a morte. Jesus pediu ajuda ao pai. Você consegue imaginar a cena? Um filho, pedindo para não morrer e recebendo um NÃO como resposta? Sem dúvida: Deus sofreu, mas deixou que tudo acontecesse movido por outro amor, tão grande quanto o que ele tinha por seu filho: o amor por nós. Jesus poderia ter recusado o "não", como muitas vezes os filhos fazem, mas obedeceu, sem ser forçado a isto. Nosso Pai Celestial e seu Filho Jesus são perfeitos e sabem o que é melhor para a nossa vida. Jesus seguiu o conselho do Pai e morreu por toda a humanidade. Depois retornou, e eu não tenho dúvida de que ao final de tudo pai e filho se alegraram juntos pela possibilidade de salvação oferecida a todos.

(...)

Que pai humano deixaria seu filho morrer por quem não merece nada? Se você tem dúvida sobre o valor desse sacrifício, imagine-se no lugar do Pai e reflita sobre o que aconteceu. Depois de tamanha demonstração de amor, o mínimo que devemos fazer é demonstrar gratidão e dedicar nossa vida àquele que nos ama a ponto de mandar seu próprio filho para morrer em nosso lugar.

Não há dúvida: o amor de nosso Pai Celeste é sem igual.


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