21 de fev. de 2012

O Ministério da Reconciliação


Deus nos reconcilia consigo mesmo tirando os nossos pecados e nos torna justos diante de si. 


"Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que nos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus(2 Coríntios 5:18-21) 


Tudo provém de Deus 


Todos os aspectos relacionados à conversão de uma pessoa e à vida recém-transformada em Cristo são executados por um Deus soberano. Os pecados por si mesmos não podem decidir participar dessas novas realidades. 


"Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida" (Romanos 5:10) 


Quando eramos inimigos de Deus, Cristo foi capaz, mediante a sua morte, de nos reconciliar com Deus. Certamente agora que somos filhos de Deus, o Salvador pode nos guardar pelo seu vivo poder. 


Ministério da reconciliação 


Fala a respeito da realidade de que Deus deseja que os homens pecadores se reconciliem com ele. Deus chama os cristãos para proclamar o evangelho da reconciliação aos outros. Deus quer que os cristãos aceitem o privilégio de servir os incrédulos, proclamando o desejo de se reconciliarem. 


Deus estava em Cristo 


Deus por sua própria vontade e propósito usou seu Filho, o único sacrifício aceitável e perfeito, como meio de reconciliar os pecadores consigo.
Cristo era completamente humano; Ele era completamente divino. Cristo sempre foi e sempre será Deus. Quando temos a Cristo temos o próprio Deus em forma humana. 


"Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1:19-20) 


A morte de Cristo proveu em modo para que todas as pessoas fossem a Deus. Cristo retirou o pecado que nos impede de termos um relacionamento correto com nosso Criador. Isso não significa que todos foram automaticamente salvos, mas que o caminho foi aberto para que qualquer pessoa que confie em Cristo possa ser salva. 


Reconciliando consigo o mundo 


Deus dá início à mudança na situação do pecador de fato de que Ele o leva de uma posição de alienação a um estado de perdão e relacionamento correto para com Ele próprio.
Essa é a essência do evangelho. A palavra "mundo" não deve ser interpretada em qualquer sentido universalista, o qual diria que todos seriam salvos, ou até mesmo potencialmente reconciliados. Ao contrário, "mundo" refere-se a toda esfera da raça humana ou da humanidade, a categoria dos seres para os quais Deus oferece a reconciliação - pessoas de todos os grupos étnicos, sem distinção. 

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (Tito 2:11) 

A expiação real foi feita somente para aqueles que creem. 

"É por ele que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (João 17:09) 

O restante da humanidade pagará pessoalmente o preço dos seus pecados no inferno eterno. 

Imputando 

Pode também ser traduzido como "computando". Essa é a parte essencial da doutrina da justificação pela qual Deus declara justo o pecador arrependido, e não computa seus pecados contra ele por que o cobre com a justiça de Cristo no momento em que o pecador coloca a sua fé sincera em Cristo, e em sua morte sacrificial. 

"Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:24) 

Deus declara um pecador justo somente com base nos méritos da justiça de Cristo. Deus imputou o pecado do ser humano na conta de Cristo na sua morte sacrificial 

"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados" (1Pedro 2:24) 

e imputou a obediência perfeita à lei de Deus por Cristo aos cristão. 

"E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé (Filipenses 3:9) 

Nenhuma medida de obediência à lei, aperfeiçoamento próprio, disciplina ou esforço religioso poderá nos tornar agradáveis a Deus. A justiça vem somente dEle. Tornamo-nos justos pela confiança em Cristo. Ele troca nossos pecados e fraquezas por sua perfeita justiça. 

Palavra da reconciliação 

Num mundo repleto de mensagens falsas, os cristãos têm a mensagem firme e verdadeira do evangelho. 

"Irmãos, descendência de Abraão e vós outros os que temeis a Deus, a nós nos foi enviada a palavra desta salvação" (Atos 13:26) 

Jesus veio à terra com o propósito de buscar e salvar os perdidos. 

"Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10) 

Ele dedicou a vida, e até se sacrificou, para possibilitar a reconciliação de pecadores com Deus.
A volta de um pecador é importante para Deus, e deve ser importante para todos os servos do Senhor. Cada pessoa – cada pecador – precisa saber que a reconciliação é possível. Mesmo se tiver feito coisas terríveis, você pode voltar para casa – para a casa de Deus. 

Embaixadores 

O papel de todos os cristãos: mensageiro, representando o Rei do céu com o evangelho, quem suplica junto às pessoas do mundo para reconciliarem-se com Deus, que é o legítimo Rei deles. 

"Porque "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas novas! " No entanto, nem todos os israelitas aceitaram as boas novas. Pois Isaías diz: "Senhor, quem creu em nossa mensagem? " Conseqüentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. Mas eu pergunto: Eles não a ouviram? Claro que sim: "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo". (Romanos 10:13-18) 

Devemos anunciar a grande mensagem de salvação a nossos semelhantes para que possam responder ao evangelho de Cristo. Como seus entes queridos e vizinhos conhecerão as Boas Novas se ninguém as pregar? 

Como se Deus exortasse 

Enquanto os cristãos apresentam o evangelho, Deus fala por intermédio deles e insiste com os pecadores incrédulos para que se acheguem em atitude de fé e aceitem o evangelho, o que significa se arrepender de seus pecados e crer em Jesus. 

"Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tiago 4:8) 

 Aquele que não conheceu pecado  

Jesus Cristo, o Filho de Deus sem pecado. 

"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" (Gálatas 4:4-5) 

Como todos os seres humanos, Jesus obedeceu a lei de Deus. Diferente de qualquer outro, Ele obedeceu perfeitamente a essa lei. Sua impecabilidade fez dele o sacrifício imaculado pelos pecados, aquele que "cumpriu toda a justiça", ou seja, que obedeceu a Deus em tudo de modo perfeito. É essa justiça perfeita que é imputada àqueles que creem nEle. 

Pecado por nós 

Deus, o Pai, usando o princípio da imputação, tratou Cristo como se Ele fosse um pecador, embora não fosse, e O fez morrer como um substituto, a fim de pagar o castigo pelos pecados daqueles que creem nEle. 

"Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos." (Isaías 53:4-6) 

Na cruz, Ele não se tornou um pecador, mas permaneceu tão Santo como sempre.
Foi tratado como se fosse culpado de todos os pecados já cometidos por todos aqueles que creriam, um dia, embora Ele nunca tivesse cometido nenhum. A ira de Deus foi exaurida nEle e a condição justa da lei de Deus atendida para aqueles pelos quais morrera. 

Justiça de Deus  

A justiça creditada na conta do cristão é a justiça de Jesus Cristo, o Filho de Deus. 

"Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todo [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:21-23) 

Como Cristo não era pecador, embora tenha sido tratado como tal, do mesmo modo os cristãos que ainda não foram justificados (até a glorificação) são tratados como se fossem justos. Ele suportou o pecados deles, por isso eles puderam experimentar a sua justiça. Deus tratou-o como se Ele tivesse cometido os pecados dos cristãos, e trata os cristãos como se tivessem realizado apenas as obras justas do Filho de Deus sem pecado.

Deus nos reconcilia consigo mesmo tirando os nossos pecados e nos torna justos diante de si. 

"Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade. Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito." (Efésios 2:13-18) 

Quando confiamos em Cristo, deixamos de ser inimigos de Deus, e não somos mais estranhos nem estrangeiros para Ele. Por sermos reconciliados com Deus, temos o privilégio de encorajar outros a fazerem o mesmo. Deste modo, teremos "o ministério da reconciliação". 

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