7 de fev. de 2012

Oposição


 
“E enviou mensageiros à sua frente. Indo estes, entraram num povoado samaritano para lhe fazer os preparativos;
mas o povo dali não o recebeu porque se notava em seu semblante que ele ia para Jerusalém.
Ao verem isso, os discípulos Tiago e João perguntaram: "Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los? "
Mas Jesus, voltando-se, os repreendeu, dizendo: "Vocês não sabem de que espécie de espírito são, pois o Filho do homem não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los";
e foram para outro povoado.” (Lucas 9:52-56)


Viajando para Jerusalém, Jesus mandou mensageiros para lhe preparar lugar, mas não foram recebidos no povoado de samaritanos ao qual chegaram. Aquele povo eram rivais da nação judaica e haviam criado o seu próprio culto, uma mistura de judaísmo e paganismo, com um templo próprio no monte Gerizim.

Viajar para Jerusalém para cultuar implicava rejeição aos rituais no monte Gerizim e uma crítica à adoração samaritana. Esse foi um ponto forte de contenda entro esses dois povos.

Os samaritanos não conheciam Deus. Eles não tiveram a plena revelação dele e, por isso, não podiam adorá-lo em verdade. Os judeus, por outro lado, tiveram a plena revelação de Deus no Antigo Testamento; assim, conheciam o Deus que adoravam, porque a verdade da salvação veio primeiro para eles e, por intermédio deles, para o mundo.

Tiago e João queriam se vingar pela rejeição que sofreram. Mas Jesus não queria isso! O Filho de Deus sabia ver a oposição de uma forma diferente. Ele amava aquele povo e afirmou que veio ao mundo para entregar sua vida também por ele. A resposta de Cristo ao samaritanos exemplifica a atitude que a igreja deve ter no que se refere a todas as formas de perseguição religiosa. A adoração dos samaritanos era pagã em seus fundamentos, sendo totalmente errada. Juntamente com isso havia a intolerância deles. Contudo, o Senhor não os repreenderia pela força. Nem mesmo os insultaria verbalmente. Ele viera para salvar, não para destruir e, desse modo, sua resposta foi graça, em vez de fúria.

“[O Senhor] não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniqüidades." (Salmos 103:10)

Deus é compassivo, misericordioso, mui paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar, nem fica ressentido para sempre. Ele nos aceita apesar de constantemente o desagradarmos e oferece perdão em vez de nos tratar conforme mereceríamos. A grande misericórdia de Deus e a total e irreversível justificação realizou de modo redentor para nós, por meio da morte de Cristo, o que nós mesmos não poderíamos fazer. Agora nos resta aprender desse amor para podermos agir assim também. Que não pensemos que merecemos honrarias porque somos cristãos, nem sejamos orgulhosos, achando que os outros devem ser punidos porque não concordam com nossas opiniões.

*Neiva*


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