3 de jun. de 2011

Expectativa

esperar-em-deus-e-o-melhor

“Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.

Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.

Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.

Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.

Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.

E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.

Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.

Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.” (João 4.46-53)

Se a história que você acabou de ler fizesse parte de um seriado, daqueles em capítulos, o autor certamente interromperia a narrativa após o versículo 50 com algo como: “Como o oficial encontrará seu filho? Não perca o próximo capítulo!” Para João, o que importava não era deixar o leitor nessa expectativa, mas aquele oficial certamente passou por essa sensação. Entre o encontro com Jesus e o reencontro com seu filho havia uma viagem de Caná a Cafarnaum, e o texto diz que ele só chegou ao destino no dia seguinte. Aflito como estava pela cura do filho, imagino a tensão que ele sentiu nesse intervalo. O relato diz apenas que ele confiou na palavra de Jesus, apesar de Jesus lhe ter negado seu primeiro pedido – de acompanha-lo até o lugar. É verdade que, com isso, Jesus transmitiu segurança ao mostrar tranquilamente que sabia o que estava dizendo e fazendo. Se o acompanhasse, a expectativa talvez não fosse menor: Jesus vai examinar o rapaz – será que vai conseguir fazer algo? Aqui o homem já partiu com a promessa de atendimento – mas era apenas uma promessa, nada visível.

Para nós, levanta-se diante dessa história a questão como lidamos com as promessas de Deus, porque ele também não nos acompanha visivelmente. No entanto, ao ler a Bíblia, encontramos com freqüência suas promessas para nós – não necessariamente de cura de doenças, como aqui, mas do seu cuidado com nossa vida e de orientação para ela, de seu amor e misericórdia diante de nossas debilidades e falhas. Mais ainda, para nos tornar cada vez mais semelhantes a ele mesmo (2Pe 1.4)!

O procedimento daquele oficial pode ensinar-nos a ficar tranquilos a respeito do que Deus nos promete, mesmo se durante algum tempo ainda ficarmos sem enxergar nada, porque, como diz o versículo em destaque, Deus é fiel e sua palavra não falha.

“A palavra do Senhor é verdadeira; ele é fiel em tudo o que faz” (Sl 33.4).

Texto de: Roland Körber, São Paulo – SP (extraído do livro: Pão Diário)

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