15 de dez. de 2011

O mal é a ausência do bem


Certa vez um professor ateu desafiou seus alunos fazendo a seguinte pergunta: “Deus fez tudo que existe?”. Um estudante prontamente respondeu dizendo que sim. O professor, então, fez a seguinte afirmação: Se Deus fez tudo, então ele também fez o mal, e se aquilo que fazemos é reflexo do que nós somos então Deus é mal!”. O estudante então ficou quieto e o professor começou a se vangloriar de que a fé era apenas um mito. Mas outro aluno fez então a seguinte pergunta ao professor ateu: “A escuridão existe?”. O professor logo respondeu: “Claro que sim.” O estudante então disse o seguinte: “A escuridão não existe! A escuridão é a ausência de luz. Estuda-se a luz, mas a escuridão não. O prisma, por exemplo, decompõe a luz branca nas suas várias cores. A escuridão não. Como se faz para determinar quão escuro está um local? Com base na quantidade de luz presente, não é mesmo? A escuridão é um termo criado para descrever a ausência de luz”. Finalmente o aluno fez mais uma pergunta ao professor ateu: “O mal existe?”. O professor respondeu prontamente: “Claro que existe!”. O estudante então falou novamente: “O mal não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. Deus não criou o mal! O mal é o resultado da falta de Deus no coração das pessoas. É como a escuridão que acontece quando não hã luz. Na ausência de Deus na vida das pessoas aparece o mal”.
            
Neste pequeno texto podemos tirar várias lições.

            Primeiro, o inimigo sempre vai te acusar, te confrontar com a própria palavra de Deus. Podemos ver que o professor, mesmo ateu, cita que Deus fez tudo o que há. Quando Jesus foi tentado, o diabo fez afirmações 100% embasadas na palavra de Deus. Jesus poderia transformar a pedra em pão e também poderia se atirar do penhasco e chamar os anjos para protegê-lo. Isso acontece diariamente com muitos crentes. Ouvimos afirmações de familiares, amigos ou até irmãos da igreja e vemos nisso a palavra de Deus quando no fundo deveríamos agir como quando Jesus disse a Pedro: “Arreda-te Satanás!”. É complicado analisar, mas temos que pedir para Deus um “treinamento” para distinguir se o que ouvimos vem realmente Dele. As palavras têm 3 origens diferentes: Ou elas vêm de Deus, ou a pessoa que nos fala não sabe controlar suas emoções ou o próprio diabo usa alguém para nos dizer algo. Devemos então buscar em Deus sabedoria para esse tipo de situação.
            Segundo, no texto citado acima, claramente o diabo quis criar um confronto entre um dos seus e um aluno crente. Quando o professor largou a primeira afirmativa, creio que o aluno irou-se no Senhor e prontamente rebateu. Só que ele não estava preparado para isso, tanto que o professor retrucou a afirmação e o aluno calou-se. O diabo está rondando nossos passos justamente para criar confrontos diariamente. Ele só sabe fazer isso. E devemos estar prontos. No texto vemos a misericórdia de Deus que prontamente levantou outro aluno para defender o primeiro e à causa do evangelho. Você é muito importante para a obra de Deus, mas saiba que se não te preparas para isso, Deus usa outra pessoa. Possivelmente o primeiro aluno era um crente domingueiro, que chega atrasado ao culto, vai várias vezes tomar água e ao banheiro durante a pregação, não gosta quando um certo cantor vai dirigir a reunião, não gosta de participar de grupos caseiros, não gosta de dar dízimos e ofertas e ainda critica o pastor e à diretoria da igreja. Crentes assim são a maioria nos nossos dias de hoje. E o pior de tudo é que se acham fortes e aptos para a batalha espiritual. Nesta história não houve seqüelas pois tratava-se meramente de uma sala de aula. Mas a batalha contra o diabo pode ser muito mais violenta que isso. Esteja preparado!
            Terceiro, não argumente muito com o diabo. Também não dê espaço para ele falar. Há igrejas que têm na mesa de som um canal exclusivo para o “microfone do diabo”. Para muitos é engraçado, mas na realidade é uma tristeza ver que perdemos um tempo precioso ouvindo as bobagens que o diabo diz quando poderíamos estar ouvindo a palavra de Deus ou entoando cânticos de louvor. Nesse tipo de batalha o melhor é encerrá-la o mais rápido possível. Não esqueça que somos homens pecadores e o diabo vai sempre tentar nos pegar por um lado ou outro. Quanto mais tempo deres a ele, mais ele te acusará, te fará lembrar-se de erros do passado e a chance de te convencer que não podes vencê-lo só aumentará. Na Bíblia vemos que Jesus no máximo trocou duas palavras com os espíritos que habitavam nas pessoas atormentadas. Reflita bem a sua vida e analise se tens condições de ficar duelando com o inimigo. Há muitos crentes que batem no peito com orgulho dizendo que “são mais do que vencedores” ou dizem baseados na Bíblia que“tudo podem” e alguns ainda enchem o peito e fala que “o diabo está debaixo do meu pé”. Não quero escandalizar ninguém, mas quero lembrar que não somos nada, viemos do pó e ao pó voltaremos. Quando lemos afirmações como essas na Bíblia, estamos vendo discípulos e apóstolos totalmente comprometidos com Deus e com o evangelho. Vemos pessoas irrepreensíveis, dominadoras da palavra e que pagavam um preço para estar nesta situação. Se você age como eles, ótimo. Mas senão, tome cuidado. Analise sua vida e veja se tens condições de entrar no campo de batalha sozinho. Peça ajuda ao seu pastor, presbítero ou obreiro. É melhor montarmos um exército do que virarmos um mártir.

Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.  (1 Pedro 3:15)

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